O setor aquaviário brasileiro movimentou 1,3 bilhão de toneladas entre janeiro e dezembro de 2023, de acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). O crescimento de 6,9% em relação ao ano anterior foi encabeçado pelo escoamento de granéis sólidos vegetais. O desempenho poderia ser ainda melhor não fosse o longo período de estiagem na região hidrográfica amazônica.

As preocupações com os impactos das mudanças climáticas sobre a navegação e com a necessidade de fortalecimento do transporte marítimo foram pauta de reunião entre a Marinha do Brasil e a Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (ABAC). O encontro, que aconteceu no dia 7 de maio, no Rio de Janeiro (RJ), contou ainda com a participação de executivos dos setores de logística e de transporte marítimo.
 

Na ocasião, foram discutidas estratégias que contribuam para o desenvolvimento e sustentabilidade do setor. “A Marinha Mercante e a cabotagem são essenciais para o desenvolvimento econômico do Brasil e o estímulo ao comércio interno”, avalia o Diretor-Geral de Navegação da Marinha, Almirante de Esquadra Sílvio Luís dos Santos.

Ao final do encontro, o Diretor-Geral de Navegação ressaltou os principais pontos discutidos. “A audiência reafirmou o compromisso da iniciativa privada e da Marinha do Brasil, na qualidade da Autoridade Marítima, com o fortalecimento desses setores e da navegação nacional. As discussões ressaltaram a importância de continuar investindo em inovação, formação profissional e infraestrutura, para garantir que a nossa economia azul enfrente os desafios atuais e futuros, gerando benefícios para toda a sociedade”, concluiu.


*Colaboração do Primeiro-Tenente (RM2-T) Edgard Araujo

*Fonte da imagem: all-free-download.com

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