Uma iniciativa conjunta da Marinha do Brasil (MB) e da Biblioteca Nacional está levando cultura e educação ao litoral sul capixaba. Ao todo, 10.000 livros então sendo entregues a bibliotecas, nos municípios de Marataízes, Piúma, Itapemirim, Rio Novo do Sul e Presidente Kennedy, no Espírito Santo. A ação busca promover a leitura e o acesso ao conhecimento, ampliando as oportunidades educacionais para crianças e adolescentes carentes da região. 

A doação reforça o compromisso de valorização da educação e da cultura, fomentando o desenvolvimento social e cultural nos municípios envolvidos. A cerimônia oficial de entrega aconteceu nessa terça-feira (3), na Escola Municipal José Marcelino, em Marataízes (ES). 

“Livro é cultura. Assim, essa parceria da Marinha com a Biblioteca Nacional permite contribuir diretamente para o enriquecimento cultural da população, especialmente dos jovens dessa região, na qual o Corpo de Fuzileiros Navais realiza treinamentos há mais de 50 anos. Sabemos da importância da educação na vida desses jovens, e poder contribuir para melhorar as possibilidades de desenvolvimento e aprendizado deles realmente nos enche de orgulho”, afirmou o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra Carlos Chagas Vianna Braga.

O evento também contou com a presença dos Secretários de Educação e de Cultura dos municípios contemplados, de Almirantes e representantes da sociedade civil, além de mais de 500 crianças alunas da Escola José Marcelino.

“Temos uma parceria de longa data com a Marinha do Brasil. Recebê-los aqui é uma grande satisfação. Trabalhamos juntos há um bom tempo e espero que isso não pare. Nossa escola já foi reformada por vocês e só temos a agradecer. Tenho certeza de que essa iniciativa vai nos ajudar muito no futuro das nossas crianças”, disse Diretora da Escola José Marcelino, Claudete Fernandes.

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Comentários

Lívia (não verificado) Sex, 06/12/2024 - 09:24

Nossa,muito lindo as doações.
Que nosso Brasil através da Caridade possa fluir com o nosso povo tão sofrido.

Uebson Peçanha… (não verificado) Sáb, 07/12/2024 - 06:39

Participar desse evento tem uma siguinficância importantíssima para o avanço cultural em nossa região, parabéns a marinha e gratidão com o feito. Não esquecendo da direção da escola e seus alunos exemplares

Catarina Paz (não verificado) Sáb, 07/12/2024 - 08:59

Agradecemos imensamente á Marinha do Brasil por contribuir para difusão do conhecimento, esses livros irão enriquecer o acervo da nossa biblioteca municipal Thomé de Souza Machado.

Uebson Peçanha… (não verificado) Sáb, 07/12/2024 - 09:02

Catarina vc é uma profissional exemplar e sei que vai fazer a diferença no futuro

Catarina Paz (não verificado) Seg, 09/12/2024 - 12:29

Obrigada ❤️

Alex Pereira (não verificado) Sáb, 07/12/2024 - 09:15

Parabéns a todos os municípios que foram contemplados! Projeto que incentiva a fomentação da leitura através da destinação de livros as bibliotecas públicas.

Silene santos (não verificado) Qua, 18/12/2024 - 08:32

👨‍❤️‍👨💏💑

Anônimo (não verificado) Sex, 06/06/2025 - 10:44

É com um misto de esperança e profunda frustração que encaro a notícia da doação de 10 mil livros pela Marinha do Brasil e Biblioteca Nacional para instituições do litoral Sul do Espírito Santo. A iniciativa, em sua essência, é louvável e digna de aplausos, já que o acesso à leitura é crucial para o desenvolvimento de qualquer comunidade. No entanto, como Agente Cultura e frequentador da Biblioteca Pública de Marataízes, sinto a obrigação de expor a realidade desastrosa que se seguiu a essa "doação" em nosso município.
Para ser direto, ficamos sabendo da chegada desse acervo pelas mídias sociais o ano passado em 2024. Dizer que "despejaram" 10 mil livros em nossa biblioteca não é exagero, é a mais pura verdade. A Marinha simplesmente chegou e descarregou os livros aqui. Recebemos essa enorme quantidade de material sem qualquer planejamento prévio, sem consulta aos profissionais da área e, o que é ainda mais grave, sem um estudo sobre a real necessidade e perfil do nosso acervo. Para piorar, não temos sequer um documento formal que comprove a doação ou especifique o conteúdo. Infelizmente, parece que a ação foi mais focada em oportunidades de mídia para fotos do que em um planejamento eficaz.
Qual o resultado? Boa parte dos livros continua, até hoje, no chão, empilhada, à espera dos municípios que não vieram buscar. Itapemirim, por exemplo, sequer compareceu para retirar sua parte, e Rio Novo do Sul, como bem observado, selecionou apenas o que lhes era de interesse.
Os profissionais da Biblioteca não foram ouvidos em nenhum momento. Não houve diálogo, não houve planejamento conjunto. E o pior: as escolas locais, que deveriam ser as maiores beneficiárias de um acervo tão volumoso, não demonstram interesse. O motivo é simples e desolador: a maior parte do material não é infantojuvenil. Temos aqui anais da Biblioteca Nacional, guias de acervo raro, revistas acadêmicas... Materiais de valor inestimável para pesquisadores e estudantes de nível superior, mas completamente inadequados para o público escolar.
A situação é tão crítica que nem mesmo as bibliotecas municipais de outros pontos do estado estão querendo esses livros. Isso levanta uma questão crucial: qual foi o critério para essa doação? De que forma o material foi selecionado e para quem ele realmente se destina?
É fundamental que se reveja a forma como essas iniciativas são conduzidas. Uma doação, por mais bem-intencionada que seja, pode se tornar um problema quando não há um planejamento estratégico, uma escuta ativa dos profissionais envolvidos e um estudo do público-alvo. O que temos na Biblioteca é um acervo parado no chão, sem uso, ocupando espaço e, ironicamente, dificultando o acesso ao conhecimento em vez de promovê-lo.

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