Na última terça-feira (7), a Marinha do Brasil (MB), a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (FEST) e a Caixa Econômica Federal assinaram um Acordo de Cooperação Técnica que possibilitará a substituição da atual Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo com o suporte de recursos de compensação ambiental.

A FEST, que receberá o recurso oriundo do ICMBio, será encarregada da execução operacional da substituição da Estação, situada no conjunto de ilhas que está a cerca de 1.000 km do litoral do Rio Grande do Norte. Com isso, a Bandeira Nacional permanecerá hasteada de forma ininterrupta nesse ponto longínquo da Amazônia Azul, garantindo os interesses do Brasil nas vertentes científica, econômica, ambiental e de soberania.

Para o Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, Contra-Almirante Ricardo Jaques Ferreira, o acordo celebrado vai permitir a modernização da atual estação que já apresenta  acentuado desgaste. “Estamos com vários outros planos. Se der certo, no segundo semestre, já teremos internet lá. Nossa intenção com isso é dar mais visibilidade aos projetos de pesquisa para que os brasileiros possam conhecer o patrimônio que eles têm e aumentar o senso de pertencimento daquela área que é nossa. Esse ato representa um importante marco por que reitera nossa mensagem de estar presente nessa área de 5,7 milhões de km² da Amazônia Azul. O Estado estará presente, não só a Marinha, mas também a academia e as autoridades ambientais”, destacou o Almirante.

O Arquipélago de São Pedro e São Paulo é um conjunto de ilhas rochosas situadas no hemisfério Norte e é o ponto do Brasil mais próximo da África. Sua localização estratégica nos permite incorporar uma área marítima de 450.000 km² – maior que o estado do Goiás - à Zona Econômica Exclusiva brasileira e incorpora grande potencial para realização de pesquisas em variados campos científicos.

Você sabia?

Uma curiosidade sobre o Arquipélogo é que lá ocorrem terremotos toda semana, a maioria, no entanto, de baixa intensidade. Sua formação é um caso muito raro. Um conjunto de montanhas se ergueu do fundo do oceano de 4.000 metros de profundidade, até aparecerem acima da superfície do mar. As ilhas são um refúgio rico em biodiversidade, no meio do oceano Atlântico, um local de repouso e refeitório para aves e peixes migratórios. Por isso, a Marinha mantém no Arquipélago um farol e uma Estação Científica, há mais de 20 anos, 2 mil cientistas já puderam pesquisar a região, um laboratório a céu aberto para muitos campos da ciência, como geologia, oceanografia, biologia e sismologia. O Arquipélago São Pedro e São Paulo representa a presença da Marinha e da Pesquisa brasileira no Atlântico Norte.

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