No período de 12 a 14 de julho, militares da Marinha do Brasil realizaram ações de patrulhamento e inspeção naval no rio Catrimani, no âmbito da Operação "Catrimani II", na região sul da Terra Indígena Yanomami, em Roraima (RR). A missão teve por objetivo identificar e inutilizar embarcações, dragas e materiais empregados no garimpo ilegal, além de coletar dados para subsidiar futuras ações de repressão e controle.
O Destacamento de Fuzileiros Navais iniciou o patrulhamento nas proximidades da comunidade do Caju e prosseguiu pelo rio Catrimani, com o apoio da Lancha de Apoio ao Ensino e Patrulha (LAEP) “Painé”, realizando inspeções e vasculhamentos ao longo do percurso. As ações contaram ainda com o suporte do Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Amapá”. Foram interceptadas embarcações suspeitas e estabelecidos bloqueios em pontos estratégicos da área.

Além das inspeções, os militares realizaram levantamentos de informações de inteligência em pontos de interesse ao longo do rio. As ações integram o esforço permanente do Comando Operacional Conjunto Catrimani II para combater atividades ilegais na Terra Indígena Yanomami.
Operação "Catrimani II"
A Operação "Catrimani II" é uma ação conjunta envolvendo órgãos de segurança pública, agências e as Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo no estado de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD nº 5.831, de 20 de dezembro de 2024. A iniciativa busca atuar de forma preventiva e repressiva contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami.
Comentar