O primeiro contato da Fragata “Tamandaré” (F200) com o mar foi registrado pela Marinha do Brasil (MB). Nessa fase inicial de avaliações técnicas, o navio partiu do Estaleiro Brasil Sul, da empresa TKMS, em Itajaí (SC), com cerca de 130 militares e civis a bordo. Durante a navegação pela costa catarinense, foram testadas a integração dos sistemas de propulsão, geração de energia e automação. O objetivo é comprovar o desempenho do navio em mar aberto, incluindo os quadros elétricos e os sistemas de alarme e segurança.
Lançada em agosto de 2024, a Fragata é a primeira embarcação do Programa Fragatas Classe “Tamandaré” (PFCT). Ao término do período de testes, o navio retornará ao cronograma de capacitação da tripulação, composta por 112 militares.
A previsão é que a entrega da Fragata, em plenas condições de operação, ocorra até dezembro deste ano. Para o Diretor de Gestão de Programas da Marinha, Vice-Almirante Marcelo da Silva Gomes, essa fase de aceitação no mar viabiliza a entrega de um meio seguro para a defesa do País.
“Esse processo é fundamental para avaliar os parâmetros previstos em projeto, possibilitando ajustes em equipamentos e sistemas, correções de falhas e medição dos resultados. A conclusão será marcada pela emissão de certificados e documentos oficiais, que atestam a aptidão do navio para operar conforme as normas técnicas e legais, possibilitando sua entrega ao setor operativo e, consequentemente, à sociedade brasileira.”

O Programa Fragatas Classe “Tamandaré”
Considerado um dos maiores programas de construção naval do País, o PFCT destaca-se pelo elevado índice de conteúdo local e pela transferência de tecnologia. Inserido no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), integra o eixo de inovação para a indústria de Defesa, em resposta à necessidade de modernização da Esquadra Brasileira.
As Fragatas Classe “Tamandaré” são embarcações de alta complexidade tecnológica e elevada capacidade de combate, com atuação prevista em ambientes de guerra de superfície, aérea e submarina. Sua missão é fortalecer a capacidade de defesa, com o monitoramento e a proteção dos 5,7 milhões de quilômetros quadrados da Amazônia Azul.
A construção do navio gerou impacto significativo na economia, mobilizando dois mil profissionais diretamente, cerca de seis mil empregos indiretos e 15 mil postos de trabalho induzidos, totalizando 23 mil oportunidades geradas.
Assista ao vídeo:
youtube[https://www.youtube.com/embed/xWiVbYqYHDE?rel=0&]
Comentários
Me vejo quando do recebimento em Soutampton da Fragata DEFENSORA. Onde fui o primeiro timoneiro de DEM. Isso pôr 10 anos mesmo sendo DT. Nosso primeiro comandante o CMG -Haroldo Bastos Cordeiro Jr. ( Bravo Zulu) para a nossa belonave.
Interessante essa chaminé no costado. Vai dar trabalho pra manter a pintura borda acima.
Acredito que quando estiver a plena carga esses escapes ficarão completamente submersos, não afetando a pintura.
Para proteção de toda a costa do Brasil imagino que conviria o Brasil ter talvez 12 fragatas tipo Tamandaré.
Para proteção de toda a costa do Brasil imagino que conviria o Brasil ter talvez 12 fragatas tipo Tamandaré.
é impressionante quando se tem boa vontade e disposição as coisas acontecem e rápido, veja o tempo de construção desse navio. que mais belonaves sejam construídas e aqui no Brasil!
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