Após 22 dias de exercícios militares avançados, a Marinha do Brasil (MB) concluiu na segunda-feira (25) a Operação “ADEREX-I/2024”. Durante esse período, a Força contabilizou o patrulhamento de cerca de 300 mil quilômetros quadrados de área marítima entre o Rio de Janeiro (RJ) e Cabedelo (PB), realizados pelo Capitânia da Esquadra, o Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”; as Fragatas “Defensora”, “Liberal”, “Independência” e “União”; e o Submarino “Riachuelo”; além de aeronaves Seahawk (SH-16), Super Cougar (UH-15), Wild Lynx (AH-11B) e Esquilo (UH-12).

Como explica o Comandante do Grupo-Tarefa da Operação ADEREX-I/2024, Contra-Almirante Jorge José de Moraes Rulff, a ADEREX contribui para elevar o grau de adestramento dos Meios Navais e Aeronavais da nossa Esquadra. “Esses exercícios permitem que nossos navios operem efetivamente na Amazônia Azul, área com cerca de 5,7 milhões de quilômetros quadrados, que pertence aos brasileiros e que precisa ser constantemente patrulhada”.

Foram conduzidos vários exercícios, como o de trânsito com oposição de superfície e submarina, transferência de carga leve, operações aéreas dentre outros.

Ação de presença na Bacia de Campos

Próximos às plataformas, navios da Marinha realizam fiscalização– Imagem: Marinha do Brasil

Durante a Operação, as Fragatas “Liberal”, “Independência” e “União” realizaram ação de presença na Bacia de Campos. Os militares promoveram interrogações (verificação do cumprimento de leis e regulamentos) e fiscalizaram o tráfego marítimo nas proximidades das plataformas de petróleo.

Com cerca de 100 mil quilômetros quadrados, a Bacia de Campos abrange a costa norte do estado do Rio de Janeiro até o sul do Espírito Santo, sendo a principal bacia sedimentar explorada na costa do País, de onde pode ser extraído petróleo de águas profundas e ultraprofundas no pré-sal. Considerado o maior campo já descoberto no Brasil, o pré-sal da Bacia de Campos tem uma reserva estimada entre 6 e 8 bilhões de barris de petróleo.

Formação

Embarcados na Fragata “Liberal”, seis alunos da Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo (EAMES), que mais se destacaram nas atividades escolares e na formação militar naval da Escola, também participaram da operação.

Essa experiência proporcionou aos Aprendizes-Marinheiros a observação prática das operações realizadas no mar, imersão na cultura naval, além de interação com a tripulação. Eles também realizaram voos nas aeronaves Wild Lynx (AH-11B), embarcada na Fragata, e participaram de diversos exercícios como o Leap Frog (treino de manutenção de posição entre dois navios em navegação), Light Line (passagem de cabos entre navios em navegação), Transferência de Carga Leve, Combate a incêndio e alagamentos, Patrulha Naval, Avarias Operacionais, Trânsito sob Ameaça de Superfície e Submarina, e Manobras Táticas, além de acompanharem os serviços de vigilância, navegação, rancho, timoneiro e telefonista.

Como primeiro embarque dos Aprendizes-Marinheiros a bordo de um navio de guerra, a ADEREX-I/2024 contribuiu para a formação desses futuros “homens do mar” – Imagem: Marinha do Brasil

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Comentários

ROMÃO MIRANDA VIDAL (não verificado) Sex, 09/08/2024 - 12:11

Dar milho pra bode é mais positivo, do que essas gastanças da Marinha Brasileira na região do Pré-Sal.
Acordem seus marujos de calças curtas.
Patrulhem, guarneçam e defendam nossas riquezas oceânicas. No momento estamos sendo literalmente roubados por chineses, há embarcações taiwanesas, coreanas e algumas espanholas e portuguesas. No total, são cerca de 550 barcos estrangeiros pescando na região
E o pior barcos chineses agridem barcos atuneiros em águas territoriais brasieiras, como aconteceu recentemente.
Existe um agravante, no qual a Marinha e a aeronáutica são omissos e acovardados. É o seguinte : Os barcos chineses lançam lixo no mar, sobretudo óleo, redes de pesca e esgoto. Também ignoram os períodos de defeso, em que a pesca é proibida para que os peixes tenham tempo de se reproduzir, e caça...

ROMÃO MIRANDA VIDAL (não verificado) Sex, 09/08/2024 - 12:13

Dar milho pra bode é mais positivo, do que essas gastanças da Marinha Brasileira na região do Pré-Sal.
Acordem seus marujos de calças curtas.
Patrulhem, guarneçam e defendam nossas riquezas oceânicas. No momento estamos sendo literalmente roubados por chineses, há embarcações taiwanesas, coreanas e algumas espanholas e portuguesas. No total, são cerca de 550 barcos estrangeiros pescando na região
E o pior barcos chineses agridem barcos atuneiros em águas territoriais brasieiras, como aconteceu recentemente.
Existe um agravante, no qual a Marinha e a aeronáutica são omissos e acovardados. É o seguinte : Os barcos chineses lançam lixo no mar, sobretudo óleo, redes de pesca e esgoto. Também ignoram os períodos de defeso, em que a pesca é proibida para que os peixes tenham tempo de se reproduzir, e caça...

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