Para aqueles que sonham em ingressar na Escola de Aprendizes-Marinheiros (EAM), é hora de acelerar os preparativos, pois o próximo edital está prestes a sair. Em meio à busca por estabilidade e crescimento profissional, a carreira tem atraído milhares de jovens brasileiros, tornando-se um dos concursos mais desafiadores e almejados do País. No último concurso, mais de 12.000 candidatos concorreram às 610 vagas oferecidas.

O Grumete (GR) Davi Andrade Costa, 21, foi um dos jovens a realizar esse sonho de ingressar na Marinha do Brasil (MB). Hoje aluno do Curso de Formação de Marinheiros (C-FMN), na Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará (EAMCE), GR Costa entrou na MB pelo Serviço Militar Inicial, como Marinheiro-Recruta (RC). Foi quando decidiu que gostaria de seguir a carreira naval e prestar o Concurso Público de Admissão à EAM.

Natural de Fortaleza (CE), GR Costa teve que conciliar o trabalho com o estudo e relata as dificuldades enfrentadas ao longo da trajetória até a aprovação. “Acredito que o mais difícil foi lutar contra o cansaço e o tempo curto para estudar. Trabalhar e ir ao curso à noite era muito cansativo. Três vezes na semana corria e nadava. Como estava determinado, acreditava que passaria e seria um vencedor”, lembra. O militar afirma que a persistência e a perseverança foram os aspectos essenciais para conquistar sua vaga. “Aconselho aos que desejam realizar esse sonho: vá, lute e ganhe”.

Conforme os anos anteriores, o edital do Concurso Público de Admissão à Escola de Aprendizes-Marinheiros será o primeiro a ser publicado. O documento deve ser divulgado em dezembro deste ano e conterá todas as regras para a seleção de novos marinheiros, com a formação prevista para 2026.

O concurso abrange diversas etapas, a começar pela inscrição e passando por provas objetivas, teste de aptidão física e exames médicos e psicológicos. É indispensável estar atento a todas as exigências e prazos para não deixar passar nenhuma etapa importante.

“Preparem a mente e o corpo, persistam naquilo que querem, não se deixem levar por obstáculos que irão aparecer, pois nada é fácil”. Essa é a dica da Grumete Karine Alexandra da Silva Motta, 19, aluna do C-FMN, na Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina (EAMSC). A GR Karine, que escolheu a carreira naval por influência da família — seu avô serviu à Força —, conta que para conquistar sua vaga, foi essencial ter uma rotina de estudo bem estruturada.

Segundo a futura Marinheira, uma das estratégias que mais a ajudou na preparação foi fazer muitas questões das diversas matérias e assuntos abordados. Após três anos de curso preparatório, ela aponta que conseguiu entender as exigências das provas, ressaltando a importância de estudar as questões que apareceram nos anos anteriores.

“Procurei também me esforçar para aprender cada matéria, não as decorando, e isso me dava mais tranquilidade quando pegava uma prova que era diferente do que eu esperava”, revela a militar.

Natural de Nova Iguaçu (RJ), a GR Karine, apesar de passar a maior parte do seu tempo estudando no curso preparatório, relata que durante a preparação tinha uma rotina de treino diária visando ao preparo físico. “Corria todo dia, fazia flexões, barra, abdominais, de tudo um pouco. Não deixem jamais o preparo físico para depois, leve-o junto com o preparo intelectual”.

Para se inscrever, os candidatos devem atender a requisitos específicos, como ser brasileiro nato ou naturalizado, ter 18 anos completos e menos de 22 anos no dia 30 de junho do ano do curso, e ter concluído com aproveitamento ou estar em fase de conclusão do 3º ano do Ensino Médio. Como o curso ocorre sob regime de internato e costuma ter duração de um ano letivo, também são requisitos para participar do certame não ter filhos ou dependentes, além de não ser casado ou não ter constituído união estável.

Saiba mais sobre os processos seletivos da Marinha clicando aqui. E para continuar informado sobre os concursos da MB e não perder as atualizações, acompanhe a Agência Marinha de Notícias e as nossas redes sociais. Vem pra Marinha!

. . .

Comentários

Alinne Vasconcellos (não verificado) Ter, 26/11/2024 - 21:41

Quero fazer parte

Givaldo José L… (não verificado) Qua, 27/11/2024 - 12:18

Eam

Alvimar Sena (não verificado) Sáb, 30/11/2024 - 12:04

Meu pai pertenceu à banda de música do 3°BC em Vila Velha, Espírito Santo. Começou a estudar música com um professor amigo da familia. Aos 14 anos tocava violão durante as sessões de cinema mudo na cidade. Era uma cidade pequena ,onde a única opção para os jovens era a atividade de pesca. Por volta de 1930, o novo comandante do Batalhão resolveu fundar uma banda com jovens do Espírito Santo que já tivessem conhecimentos de Música. Essa foi uma oportunidade que proporcionou a meu pai ter uma carreira militar dentro de uma área para a qual ele estava habilitado; e o instrumento por ele escolhido foi clarinete. Quando da construção do 1°Bavex em Taubaté, eu, como engenheiro civil, ouvi a seguinte frase de um oficial:"Uma banda é a alma de Batalhão ". A Banda em Vila Velha tinha uma função social muito importante, atuando em vários eventos da comunidade, levando alegria e cultura às pessoas. Tenho muito orgulho de meu pai.

Emilly (não verificado) Qui, 12/12/2024 - 11:31

Estou me inscrevendo para ter uma oportunidade, sou aluna do profesp Cefan !

Comentar

O conteúdo deste campo é privado e não será exibido ao público.

Texto puro

  • Nenhuma tag HTML permitida.
  • Quebras de linhas e parágrafos são feitos automaticamente.
  • Endereços de página da web e endereços de e-mail se tornam links automaticamente.