A sétima edição do Festival de Cinema de História Militar “Militum” foi realizada nos dias 11, 14 e 15 de agosto, no Museu Naval, sob a coordenação da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM). A iniciativa tem se consolidado como um dos principais eventos culturais do País voltados à memória e à valorização das Forças Armadas.

Com curadoria de 26 filmes — 22 documentários e 4 ficções —, oriundos de nove estados brasileiros e da Itália, o festival apresentou obras que abordam, entre outros temas, a atuação brasileira na Segunda Guerra Mundial, a Força Expedicionária Brasileira (FEB), a Batalha do Atlântico e a Revolução Federalista. Desses, 13 filmes participaram da seleção oficial, sendo avaliados pelo Júri Popular e pelo Júri Oficial.

"Ficamos muito felizes e honrados com tão importantes prêmios!", frisou Epitácio Fonseca, diretor do filme "Agressão em Águas Sergipanas".

 

Criado e dirigido pelo cineasta Daniel Mata Roque, o “Militum” é organizado pela Pátria Filmes, em parceria com o Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, a Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército e a própria DPHDM. O evento conta ainda com o apoio da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – Seção Rio de Janeiro, da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Direção Central (ANVFEB) e do Clube Militar.

“A história militar brasileira ainda é tema pouco explorado no cinema nacional. Esperamos contribuir para mudar essa realidade. Afinal, como afirmou o presidente norte-americano Woodrow Wilson durante a Primeira Guerra Mundial, ‘[o cinema é] história escrita com luz’. E estes premiados fazem parte desse caminho”, declarou o cineasta Daniel Mata Roque.

Na edição de 2025, o Prêmio Apollo Naval — concedido ao filme que melhor representa a atuação histórica da Marinha do Brasil — foi entregue a Edwaldo Costa, pelo documentário “Ilha da Trindade, a casa mais a leste do Brasil”. “Ser reconhecido por esse trabalho, que une a simplicidade dos meios de produção à grandeza do propósito do local, é, para mim, a verdadeira recompensa. Mais do que um documentário premiado, foi um exercício de olhar e de narrativa crítica. E confesso: espero, um dia, voltar àquele ‘set natural’ extraordinário que é a Ilha da Trindade”, enfatizou Edwaldo.

Já em 2024, o Suboficial da Reserva Alexander Vieira foi o vencedor da mesma categoria, com o mini documentário “Memórias de um Submarinista”, que retrata a trajetória do Almirante de Esquadra Alfredo Karam, ex-Ministro da Marinha (1984–1985). Para o militar, “receber o prêmio foi uma forma de validar momentos históricos vivenciados na Marinha e que não podem ser esquecidos.”

 

Assista ao vídeo:

youtube[https://www.youtube.com/embed/JnZKT9a8u-w]

 

Este ano, o evento contou ainda com a presença do Vice-Chefe de Educação e Cultura do Estado-Maior Conjunto do Ministério da Defesa, Vice-Almirante José Vicente de Alvarenga Filho, que reafirmou a intenção de fortalecer o apoio institucional ao festival.

Com inscrições permanentes e prazo anual até 30 de junho, o Festival “Militum” reforça a importância da preservação da memória militar por meio da linguagem cinematográfica, cumprindo uma missão educativa e cultural ao fortalecer o vínculo entre a sociedade e as instituições de Defesa.

Os resultados do Festival “Militum 2025” estão disponíveis na página da Pátria Filmes: https://www.patriafilmes.com/festival-militum-2025

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Comentários

Silas Correa Leite (não verificado) Ter, 19/08/2025 - 23:13

Parabéns à Marinha. As forças armadas como um todo são garantias constitucionais da ordem democrática em humanos projetos de inclusão social.

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