Durante o fim de semana dos dias 7 e 8 de dezembro, mais de quatro mil pessoas visitaram o Navio-Patrulha “Bocaina” e o Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Xingu”, que estiveram atracados na Estação das Docas, um dos principais pontos turísticos de Belém (PA). Neste domingo (8), o público também acompanhou a parada naval, um desfile com navios e embarcações subordinados ao Comando do 4º Distrito Naval. Os eventos, que atraíram famílias e entusiastas das tradições militares, são parte das comemorações da “Semana do Marinheiro”, período em que a Marinha comemora o nascimento de seu patrono, Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré.
No cais da Estação das Docas, local de grande atração turística da cidade de Belém, os visitantes participaram de oficinas de nós e arte marinheira. A programação incluiu exposição de materiais e viaturas dos Fuzileiros Navais e demonstração de habilidades dos Cães de Guerra do 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas. Além disso, militares do Serviço de Recrutamento Distrital do Comando do 4º Distrito Naval receberam centenas de pessoas interessadas sobre as diversas formas de ingresso na Marinha do Brasil. Oficiais e Praças compartilharam informações detalhadas sobre os processos seletivos e peculiaridades da carreira militar.

A visita aos navios da Marinha impressionou positivamente o público. O Tenente Rafael César, da Força Aérea Brasileira, trouxe a esposa, Pâmela, e o filho, Gael, para conhecer o Navio-Patrulha “Bocaina”. O Passadiço, compartimento de onde o navio é comandado, foi o que mais chamou a atenção durante a visita. “Pudemos conhecer o espaço onde os militares convivem e fazem suas missões. É uma questão de orgulho, como brasileiro, como cidadão, ver que eles fazem tudo com muito amor à Pátria”.
O Navio-Patrulha “Bocaina” é empregado em ações de patrulha naval e inspeção naval no litoral dos estados do Pará, Maranhão, Amapá e Piauí e, também, nos rios da Amazônia, operando a partir da Base Naval de Val de Cães, em Belém. O Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Xingu” é empregado em levantamentos hidroceanográficos em águas interiores na Bacia Amazônica para contribuir para a atualização da cartografia náutica das principais hidrovias da região.
Parada naval

A parada naval, cerimônia tradicional entre as Marinhas de Guerra em todo o mundo, tem o propósito de apresentar os meios navais operativos em navegação em formatura à sociedade local.
Participaram do desfile alguns dos meios subordinados ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, como os Navios-Patrulha “Bracuí” e “Guanabara”, o Aviso-Auxiliar “Breves” e as Lanchas de Operações Ribeirinhas Blindadas “Concórdia” e “Rio Negro”, representando aquela organização militar, responsável pelo controle da foz do Rio Amazonas, por garantir as linhas de comunicação fluviais da região, repressão a crimes transfronteiriços e ambientais, operações de socorro e salvamento e ações cívico-sociais às populações ribeirinhas. O Navio Hidrográfico Balizador “Tenente Castelo” compôs o desfile representando o Centro de Hidrografia e Navegação do Norte, responsável pelos levantamentos hidrográficos e manutenção da sinalização náutica da região Norte. As Lanchas de Apoio ao Ensino e Patrulha (LAEP) “Guerreira” e “Tambaqui” encerraram o desfile, representando a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, criada em 1845, cuja missão está relacionada à segurança do tráfego aquaviário.
Ao final do desfile, o público presente assistiu à apresentação da Banda de Música do 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas, ao som de clássicas canções militares, como a “Canção do Cisne Branco”, “Viva à Marinha!”, além de sucessos populares nacionais e internacionais.


*Imagem de Capa: MN Arthur Malheiros
Comentários
Admiro muito Vocês
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