A Marinha do Brasil (MB), em parceria com a Sociedade Brasileira de Belas Artes, realizou na terça-feira (17) o XXV Salão de Artes Plásticas do Corpo de Fuzileiros Navais. O evento aconteceu no Museu do CFN, na Fortaleza de São José, no Centro do Rio de Janeiro (RJ), e teve como objetivo estimular e difundir as artes plásticas, além de promover a interação entre militares, artistas civis e sociedade e a participação de artistas com deficiência.

A exposição incluiu pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e artes decorativas, que contemplaram dois temas: os “400 anos da Fortaleza de São José” e o “Corpo de Fuzileiros Navais”, abordando aspectos paisagísticos, história, tradições e atividades dos Fuzileiros Navais. O evento contou, ainda, com demonstrações ao vivo de artistas com deficiência.

O Salão de Artes Plásticas do Corpo de Fuzileiros Navais acontece desde 1994, de forma bienal. “Já é a segunda vez que participo deste salão e com esse enorme prazer de participar dos 400 anos da Fortaleza. Eu pintei uma das obras, como um dos artistas convidados da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, que retrata a fachada da Fortaleza com as cores do Brasil refletidas em holofotes. É uma grande homenagem ao Brasil e ao Corpo de Fuzileiros Navais”, revela o artista paulistano Gonçalo Borges.

O evento premiou as melhores obras de cada tema conforme critérios de avaliação do júri, composto pelo Presidente da Sociedade Brasileira de Belas Artes, Márcio Verde; pelo Professor da Sociedade Brasileira de Belas Artes, José de Arimatéia dos Santos Sousa; e pela Museológa do Centro Cultural dos Correios, Roseane Silva Novaes.
“É uma honra imensa estar nessa parceria com a Marinha e com o Corpo de Fuzileiros Navais, sempre incentivando essa exposição, que eu quero que continue”, afirmou o Presidente da Sociedade Brasileira de Belas Artes, Márcio Verde.

Houve também a premiação para a categoria “Hors Concours”, cujo vencedor foi o paranaense Saulo Luiz Ogier Pfeiffer. “Foi a primeira vez que atuei com a minha vertente artística para a Marinha. Apenas pelo fato de participar e ter a obra selecionada já seria uma honra e motivo suficiente para vir aqui, mas a surpresa veio quando minha obra foi premiada. A obra é intitulada de ´Das ruínas à Esperança´ e faz uma menção à Revolta da Armada, quando a Fortaleza (de São José) foi gravemente danificada e com união foi reconstruída. Traz uma ideia de união, reconstrução e resiliência”, explicou.

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