A Marinha do Brasil (MB) participa da realização do concurso de fotografia “Olhares da Vida para o Oceano”, reconhecido como atividade oficial da Unesco. A iniciativa é promovida pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PR3) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com o Museu Naval e a Faculdade de Oceanografia (FAOC). A ação integra o Projeto de Extensão PRODIV, desenvolvido pela FAOC, que tem como objetivo a divulgação da Oceanografia por meio de oficinas, palestras e outras atividades voltadas à comunidade universitária e à sociedade em geral.
A Capitão de Corveta (Quadro Técnico) Renata da Rocha Pereira, encarregada da Divisão de Educação em Museus da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), destacou o caráter educativo da ação: “Apoiar a realização do concurso destaca nosso compromisso com ações educativas que valorizem a importância do oceano que desejamos. Devido à relevância do concurso, foi chancelado pela Unesco como concurso oficial da Década do Oceano, e nós, conscientes disso, atuamos como parceiros nesse trabalho.”
A proposta do concurso é incentivar a reflexão sobre a importância do mar e seus múltiplos significados — sociais, culturais, estéticos, simbólicos, econômicos, artísticos e religiosos — sob a perspectiva dos participantes.
O concurso é aberto a brasileiros e estrangeiros residentes no País, com idade a partir de 12 anos, e está dividido em duas faixas etárias: de 12 a 17 anos e maiores de 17 anos. As fotografias devem retratar obrigatoriamente o ambiente oceânico ou costeiro do território nacional. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas até 30 de setembro, exclusivamente pelo e-mail: concursofotografiaprodiv.uerj@gmail.com.
As fotografias inscritas devem dialogar com os 10 Desafios da Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021–2030), que representam os conhecimentos científicos necessários para alcançar o oceano que desejamos no futuro. Entre os desafios estão: compreender e combater a poluição marinha; proteger e restaurar ecossistemas e a biodiversidade; alimentar, de forma sustentável, a população mundial; desenvolver uma economia dos oceanos resiliente e equitativa; propor soluções baseadas no oceano para enfrentar as alterações climáticas; aumentar a resiliência das comunidades aos riscos oceânicos e costeiros; expandir, de forma sustentável, o Sistema Mundial de Observação dos Oceanos; criar uma representação digital do oceano; promover competências, conhecimentos, tecnologia e participação para todos; e restaurar a relação da humanidade com o mar.
Cada participante pode optar por inscrever fotografias em apenas um dos desafios ou enviar até dez imagens para cada um deles. A lista completa dos temas está disponível no edital do concurso e também está sendo divulgada nas redes sociais das instituições parceiras, incluindo o perfil @culturaabordo no Instagram.
As melhores fotografias serão expostas durante a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na UERJ, prevista para ocorrer entre 20 e 26 de outubro. As imagens selecionadas também integrarão um livro digital sobre a Década do Oceano, que será distribuído gratuitamente em escolas, contribuindo para a ampliação da Cultura Oceânica no País. Todos os participantes receberão certificado de participação.
A avaliação das fotografias ocorrerá nos meses de agosto e setembro. Os resultados serão divulgados entre 1º e 15 de outubro, e a cerimônia de premiação está prevista para o dia 20 do mesmo mês, reconhecendo os talentos participantes e suas contribuições para a valorização do oceano.
Oficina de fotografia amplia o diálogo com a comunidade acadêmica
Outro resultado da parceria foi a realização da Oficina de Fotografia com Celular, no dia 12 de agosto, voltada à comunidade universitária de diferentes cursos em instituições de Ensino Superior.
A atividade contou com a participação da Segundo-Sargento Raquel dos Santos Ramos, da DPHDM, que compartilhou sua experiência na área:
“Foi muito gratificante estar na UERJ com a oficina de fotografia com o celular. Poder trocar conhecimentos, incentivar jovens a desenvolverem novas formas de olhar e registrar a história é parte importante das atividades da DPHDM. Isso só amplia o diálogo da Diretoria com a sociedade e reforça ainda mais o compromisso da Marinha com a difusão do conhecimento”, afirmou.

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